CADÁVER
Ofereceste teu coração à quem nunca soube teus sentimentos;
Abriste teu cérebro para quem nunca soube teus mistérios ou pensamentos;
Deste tuas mãos para quem nunca soube o peso que carregaram;
Destes teus pés para quem nunca soube os caminhos que percorreram;
Vimos teus olhos mas nunca saberemos as visões que tiveram;
Expuseste teu corpo ao nosso bisturi...
Nós, que ainda assim, te nomeamos indigente!
Desconhecido
quinta-feira, 21 de maio de 2009
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